TODOS CONTRA A CORRUPÇÃO:DEVEMOS SER AGENTES MULTIPLICADORES

A corrupção dos nossos dirigentes e da classe política como um todo, parece que se instalou como irmã siamesa das gestões públicas. A sensação que temos é que nossos governantes perderam de vez o pudor. Criou-se uma convicção de que os governantes estão acima da lei. Parecem seres intocáveis, mas não são. Usam e abusam da fragilidade da massa, pois sabem, que esta, decide e elege... Sempre há exceções, poucas é verdade, mas a percepção geral é a de que os políticos ingressam na vida pública para proveito e benefício próprios. Não há consciência cívica, não há preocupação real e profunda em relação ao povo, sobretudo em relação aos pobres. Assim, assistimos a uma crescente que parece inesgotável na prática da corrupção, agora como nunca de modo escandaloso. A única instância que poderia exigir de modo definitivo que nossos políticos servissem ao povo e não se servissem dele, seria o próprio povo. Mas este, fragilizado de critérios morais, absolve culpados, esquece velhas corrupções e reelege sujeitos de corrupção ativa, passiva e inativa. Cria-se um círculo vicioso perigosíssimo: um povo que padece de pobreza de critérios morais gera políticos imorais, que tranquilamente corrompem e se deixam corromper porque sabem que serão reeleitos por cidadãos que já não cobram de seus líderes um alto padrão moral. O fato é que, pouco a pouco, acompanhamos entre desiludidos e indignados a degradação moral de nossas lideranças. E, infelizmente, tal indignação e desilusão não se traduzem em derrota eleitoral para os corruptos, porque quando chega o momento do voto, o pobre se vende por uma dentadura e o rico por um emprego sem trabalhar, ou outro cambalacho de ocasião... A questão é que essa corrupção vai provocando várias misérias como:

-O desvio descarado do bem comum, já que projetos na área de saúde, educação, saneamento básico,infra-estrutura e outros tantos, essenciais para uma boa qualidade de vida, vão sendo surrupiados. A corrupção política tem como salário a fome e a miséria dos pobres, esta é a verdade.

-O descrédito com as instituições: muitos já não acreditam na justiça, e na democracia, esta, nem se fala...

-O desestímulo e a desconfiança, de que possam surgir lideranças políticas realmente sadias e comprometidas com o bem comum, (isso é terrível)... já que as pessoas de bem evitam ingressar numa política que se tornou antro de bandidagem. Qual o remédio para isso? A capacidade de indignar-se, de denunciar, de cobrar; a mobilização da opinião pública, a insistência em dizer que tudo isso pode ser diferente... E, sobretudo, a convicção de que o voto pode ser expressão, e instrumento do desejo de mudança e da efetivação da mesma. Um eleitor não pode se portar na política como se a legalidade não existisse. Em outras palavras: nossa fidelidade aos princípios básicos da moralidade pública, nos impede que nos conformemos com o mal e nos impulsiona a procurar meios de uma sociedade melhor e de dirigentes mais dignos. Voto consciente é força transformadora e libertadora. Pense nisto!!!

Um comentário:

José María Souza Costa disse...

E por isso, reinventaram o Ficha Limpa



CONVITE
Tenho um página muito simplória na internet, aonde escrevinho alguns pensamentos, poemas, poesias ou mesmo textos diversificados. Não seria um blogue. Um blogue, é mais complexo, mais completo, mais colorido. Ainda assim, estou a lhe convidar a ir até lá, visitar-me, e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei lá, muito grato, esperando por Você.
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com