NOSSA ACONCHEGANTE E AMADA CIDADE, ULTIMAMENTE TEM VIVIDO UMA TRISTE REALIDADE COM A CHEGADA DO CRACK.
O consumo de crack em Pedreiras já superou o da cocaína e esta prestes a superar o da maconha. As apreensões são cada vez maiores e a pasta base passou a ser encontrada com maior facilidade nos pontos de distribuição, conclusão que pode ser tirada a partir das batidas feitas pelas polícias e quando elas “estouram” esses pontos de distribuição. Pior, cada vez mais pessoas jovens e crianças, em nível local, estão se viciando no crack que tem um efeito devastador sobre o organismo.
Conversei com alguns usuários e eles concordaram em contar como e porquê entraram no mundo das drogas...
“(…) Pedro, (nome fictício) um dos usuários consultados pela reportagem do blog, trata-se de um adolescente que convive com o crack há dois anos. Conta que sua família é de baixa renda e que tentou diversas vezes lhe ajudar para que saísse do mundo das drogas, porém não tiveram êxito. "Comecei fumando maconha, depois entrei na pedra e não saí mais dela. Não consigo sair. Sei que ela não presta, faz mal para minha saúde, mais eu gosto, mas sei que ela vai me levar pro caixão, diz o garoto, afirmando que já furtou objetos de sua casa, de vizinhos e de outras pessoas para adquirir a droga. Uma vez tirei de minha casa o ferro elétrico e um pacote de cinco quilos de arroz para trocar na boca por três pedras. Depois que usei a pedra, me arrependi pelo que fiz, mais já era tarde”.
Esse jovem tem os passos vigiados pela mãe e pelos três irmãos, mas isso de nada adianta. “(…) Eu queria ser igual aos meus irmãos. Eles estudam, são limpos, não bebem e nem fumam, e um deles até trabalha para ajudar a mãe e o pai, mais eu não consigo ser igual a eles. Não consigo largar da pedra” resumiu o garoto que parou de estudar na 5ª série, confirmando o ditado de que quem é usuário de crack, está num caminho sem volta. Tentei encaminhá-lo a um dos CAP´S de nossa cidade e ele respondeu "Eu já passei por aquilo lá eu era bem tratado, mas aquilo lá deveria ser mais longe, quando eu saía de lá voltava a fumar de novo, lá funciona como um hotel ,a turma já batizou de tira ressaca ou coisa do tipo entende né. Minha mãe quiz me internar numa clínica mas eu não quiz ir".
“(…) Para a reportagem, o rapaz rindo conta que o consumo de crack fez com que a venda de maconha nos pontos de drogas tivesse uma queda brusca. "Tem boca aí que você compra três, quatro, cinco pedras e leva uma (trouxinha) de maconha de brinde`”, afirma o jovem.
Uma jovem que apesar de ter 20 anos, tem aspecto de 30 e é usuária de crack desde os 16. Ela consegue dinheiro se prostituindo. Essa jovem disse que há muitas bocas fixas na cidade e que também o traficante leva a droga até o usuário a partir de um contato telefônico, só que fica mais caro.
Esse jovem tem os passos vigiados pela mãe e pelos três irmãos, mas isso de nada adianta. “(…) Eu queria ser igual aos meus irmãos. Eles estudam, são limpos, não bebem e nem fumam, e um deles até trabalha para ajudar a mãe e o pai, mais eu não consigo ser igual a eles. Não consigo largar da pedra” resumiu o garoto que parou de estudar na 5ª série, confirmando o ditado de que quem é usuário de crack, está num caminho sem volta. Tentei encaminhá-lo a um dos CAP´S de nossa cidade e ele respondeu "Eu já passei por aquilo lá eu era bem tratado, mas aquilo lá deveria ser mais longe, quando eu saía de lá voltava a fumar de novo, lá funciona como um hotel ,a turma já batizou de tira ressaca ou coisa do tipo entende né. Minha mãe quiz me internar numa clínica mas eu não quiz ir".
“(…) Para a reportagem, o rapaz rindo conta que o consumo de crack fez com que a venda de maconha nos pontos de drogas tivesse uma queda brusca. "Tem boca aí que você compra três, quatro, cinco pedras e leva uma (trouxinha) de maconha de brinde`”, afirma o jovem.
Uma jovem que apesar de ter 20 anos, tem aspecto de 30 e é usuária de crack desde os 16. Ela consegue dinheiro se prostituindo. Essa jovem disse que há muitas bocas fixas na cidade e que também o traficante leva a droga até o usuário a partir de um contato telefônico, só que fica mais caro.
Como devemos proceder diante desta triste realidade?
É sempre bom, conversar dentro da sua linguagem de uma forma simples, sem usar palavras difíceis, a conversa de mano a mano. Aos poucos vamos levantando qual o real motivo que o levou a estar naquela situação de droga e crime.
Este relacionamento leva às vezes algum tempo, pois muitas promessas foram feitas e eles demoram a confiar, mas quando a barreira é rompida tudo fica mais fácil.
Conhecer o adolescente ou o jovem que está ao seu lado te ajuda a saber como ajudá-lo e por onde começar na sua recuperação.
Caso você tenha um jovem que precise de uma ajuda mais individual, e você esteja disposto a oferecê-la, leia abaixo algumas dicas de como ter uma conversa:
*Coloque claramente sua preocupação com o comportamento dele (a), de modo calmo, dando exemplos bem concretos e específicos de episódios que você observou;
*Evite fazer julgamentos, sermões, isso só vai colocar o adolescente na defensiva e aumentar a culpa;
*Enfatize que a situação em que se encontra só pode mudar, se ele assumir a responsabilidade de mudá-la; cabe a ele a decisão final, embora possa haver ajuda dos outros;
*Ofereça opções de comportamentos alternativos e convide-o a refletir, não exija que ele se comprometa com nada de imediato, a não ser o de refletir sobre o que você falou;
*Apresente informações fundamentadas sobre drogas de maneira isenta e honesta, sem usar exagero ou estratégias de amedrontamento.
*Inclua informações realistas sobre os riscos de se usar drogas, mas mencione também os benefícios de não usá-las.
Este relacionamento leva às vezes algum tempo, pois muitas promessas foram feitas e eles demoram a confiar, mas quando a barreira é rompida tudo fica mais fácil.
Conhecer o adolescente ou o jovem que está ao seu lado te ajuda a saber como ajudá-lo e por onde começar na sua recuperação.
Caso você tenha um jovem que precise de uma ajuda mais individual, e você esteja disposto a oferecê-la, leia abaixo algumas dicas de como ter uma conversa:
*Coloque claramente sua preocupação com o comportamento dele (a), de modo calmo, dando exemplos bem concretos e específicos de episódios que você observou;
*Evite fazer julgamentos, sermões, isso só vai colocar o adolescente na defensiva e aumentar a culpa;
*Enfatize que a situação em que se encontra só pode mudar, se ele assumir a responsabilidade de mudá-la; cabe a ele a decisão final, embora possa haver ajuda dos outros;
*Ofereça opções de comportamentos alternativos e convide-o a refletir, não exija que ele se comprometa com nada de imediato, a não ser o de refletir sobre o que você falou;
*Apresente informações fundamentadas sobre drogas de maneira isenta e honesta, sem usar exagero ou estratégias de amedrontamento.
*Inclua informações realistas sobre os riscos de se usar drogas, mas mencione também os benefícios de não usá-las.
Nenhum comentário:
Postar um comentário