No momento em que este post é escrito, o número de mortos nas enchentes e deslizamentos no Rio de Janeiro já chegam a mais de três centenas. Parece apenas um número, mas são famílias destroçadas, vidas reais que acabam de uma hora para a outra e que causam sofrimentos múltiplos e intensos, muito mais fortes do que os números são capazes de dizer.
Tragédias como essas se repetem. Nos dias anteriores aos acontecimentos do Rio, fora São Paulo quem sofrera com problemas semelhantes. No início de 2010 foi a mesma coisa. Durante o último ano as enchentes se repetiram em São Paulo. No Estado de Alagoas, também, e aqui no Maranhão especialmente em Trizidela e Pedreiras. Catástrofes naturais se sucedem e nada de concreto é feito. Todos os Estados brasileiros enfrentam, em medidas, níveis e momentos diferentes, esse tipo de dificuldade. É, tragédia após tragédia, os diversos governos se dizem surpresos com a intensidade das chuvas, culpam a população por jogar lixo nas ruas, culpam, literalmente, Deus e o Mundo. E a mídia tradicional vai no mesmo embalo. Dependendo do governo e do momento político, as causas estruturais dos problemas são ignoradas. Problemas de limpeza urbana e das vias de escoamento, construções ilegais nas encostas (sejam mansões construídas por ricaços irresponsáveis, sejam barracos construídos por quem não tem onde morar). O pior de tudo isso é que a grande mídia é paga pra ficar calada e culpa os moradores pelo lixo e construções irregulares. Aqui fica também registrado que nossa cidade não é diferente de Nova Nriburgo, Teresópolis ou Petrópolis, asim como elas, Pedreiras é rodeada de morros e contruções em áreas de risco, sem falar do perigo iminente do rompimento da Barragem do Rio Flores. Será que devemos esperar acontecer algo para que se tomem providências, fica o apêlo às autoridades para que se vistoriem as áreas críticas, que se crie uma unidade da defesa civíl, enfim, esperamos o mínimo de estrutura já que não temos nenhuma.
RIO: RESGATE DRAMÁTICO DE MULHER NO VALE DO RIO PRETO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário