REFEXÃO: DEVEMOS TENTAR SER DIFERENCIADOS

Já disse um filósofo da antiguidade que o homem é um animal social; isto quer dizer que todos os habitantes do continente formam um todo que a Sociologia, a ciência que estuda as inter-relações humanas através dos tempos. Disse outro filósofo que o homem nasce bom, mas é a sociedade que o transforma. Estendo haver, portanto, uma contradição entre os dois conceitos. Ao meu ver, a humanidade é cordial, afetiva e afeita ao amor do próximo; mas, na luta pela vida, os homens se afastam mutuamente, cada qual procurando sobreviver à luta social em todos os recantos do planeta. Não há, portanto, uma inimizade natural em cada homem diante de seu semelhante. Assim, se luta em todas as frentes da grande batalha que é a vida terrestre. Se luta nas competições comerciais; se luta pelos direitos de cidadania em todos os sentidos; se luta nas competições políticas; se luta na rivalidade dos amados e amantes; se luta no campo econômico; se luta no campo esportivo; se luta na ideologia das religiões; se luta, portanto, em todas as frentes da outra grande luta que se estende por todos nossos ambientes. Entretanto, sempre existe no âmbito da consciência humana um feixe de luz proveniente da grande luz universal, se irmanando os homens entre si, enquanto, às vezes vem o eclipse social, que são as guerras e revoluções (e nem falarei aqui do flagelo das drogas e conflitos sociais). Quanto mais cresce a população da humanidade no mundo de hoje, tanto mais aumenta o clima de hostilidade que conduz a essas revoluções e guerras que têm devastado o mundo. Mas, afastado esse clima que tem intranquilizado a humanidade ao longo dos séculos, volta a cordialidade espiritual que não deixa de existir no homem, que é agente do progresso, em nossa Terra. Sempre existe no âmbito da consciência do homem a luz de Deus.

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