Entende-se como cidadania o conjunto de direitos e deveres de uma pessoa que mora em determinada nação. No entanto, é uma afirmação no senso comum, se analisada minuciosamente pode-se verificar que os direitos e deveres que constituem a cidadania não acabam no limite do território do país em que vivemos. A sociedade globalizada possui espécies de "tribos", ou seja culturas diferentes que estão espalhadas em todos os lugares do mundo. Agora vamos raciocinar: não há como sobreviver em qualquer lugar que seja sem conhecimento. E quem fornece esse conhecimento é a informação. É a informação que faz com que as idéias se difundam nas diferentes sociedades em que vivemos, ou seja, a informação chega na sociedade, as pessoas passam a ter conhecimento do que está ocorrendo no mundo, em seu país, estado ou cidade. A partir dessas informações, as pessoas têm conhecimento para cobrar seus direitos e cumprir seus deveres da melhor forma possível, desse modo exercendo o real papel de cidadãos. Usemos como exemplo a questão do aquecimento global. Todos temos o direito de respirar ar puro, mas também temos o dever de contribuir com a limpeza e devemos adotar medidas que diminuam a poluição. Os meios de comunicação nos informam sobre a situação do planeta e ao mesmo tempo ensinam meios que possamos usar para aliviar a poluição. Nesse caso qualquer pessoa, de qualquer cidadania tem o direito de cobrar das demais nações que diminuam as emissões de gases causadores do efeito estufa. Está no seu direito, no direito que a cidadania lhe concede, pois a real definição de cidadania é ampla envolve muito além das fronteiras de um território. Concluindo, a informação é um direito que todos possuem, ela é um direito que abre caminho para os demais direitos de um povo, ela é a principal responsável na consolidação do real papel de cidadão.
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