"ISTO" NÃO É DEMOCRACIA.

Desde que findou o período de exceção, no qual estivemos sob Administração Militar, ainda não vivemos um periodo em que estivessemos sob Democracia plena nesse país. Na saída do Gen. João Figueiredo da Presidência, assumiu o ex-cão de guarda dos militares, José Sarney, eleito como vice no Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo Neves, com a traição politica do próprio José Sarney. Com a morte de Tancredo, acometido de doença grave, assumiu José Sarney, que conduziu o país numa grave crise moral e econômica, mas que não foram a primeira nem a última que viveríamos. Com a eleição, esta sim direta, de Fernando Collor de Mello, ainda não gozamos de um período de Democracia, pois vivemos um dos maiores escândalos da República, que culminou com sua cassação política, em 1992. Mas que também não foi um momento único da nossa jovem república. Depois do período Itamar Franco, vivemos oito anos sob a presidência de FHC, metido a intelectual e que fez uma merda atrás da outra, quase nos vendeu por completo. E sob a presidência de Lulla da Silva, vivemos então o mais grave escândalo político do Brasil, o Mensalão, com a corrupção alcançando um nível "nunca antes visto na História deste país", mas que foi superado graças a um acordo politico em nome da "governabilidade". Um erro, pois se há uma coisa que o Sr. Lulla da Silva faz questão de desrespeitar a todo momento é a República Federativa do Brasil, comportando-se como se um ditador socialista fosse. Será lula um democrata? Democracia é mais que uma simples maioria de votos. É muito mais. É, principalmente, respeito por aqueles que não compartilham das mesmas idéias políticas daqueles que ocupam cargos máximos de um país. Até porque, como todos sabem, esses cargos são temporários, terão que de lá sair, um dia. Para lembrar, Hitler também foi eleito, democraticamente, em 1933. Foi reeleito, em 1937, com 76% dos votos. E outra vez reeleito em 1941, com 96% dos votos. Depois todos mundo sabe o que aconteceu, até o fim. Pensem nisso, enquanto é possível a livre manifestação de pensamento.
Elcimar filho (Professor de História, pós graduado em História das Relações Internacionais do Estado Brasileiro)

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