QUANDO ESCREVÍ ESTE POST NÃO SÓ QUIS FAZER CHACOTA DE NOSSA INERTE CÂMARA, QUE TAMBÉM PODERIA SER CHAMADA DE SECRETARIA LEGISLATIVA, COMO TAMBÉM MOSTRAR AOS EDÍS O PODER QUE ELES TEM E NÃO UTILIZAM SEJA POR CONVENIÊNCIA OU OMISSÃO.
A CGU (Controladoria-Geral da União) a um ano elaborou uma cartilha para mostrar aos vereadores o seu papel na fiscalização das ações do prefeito. Veio em boa hora. É bem sabido que por esse Brasil afora, principalmente no Maranhão e ESPECIALMENTE EM PEDREIRAS a maioria dos vereadores não conhece suas responsabilidades; seus deveres para com a população que os elegeu.
A CGU (Controladoria-Geral da União) a um ano elaborou uma cartilha para mostrar aos vereadores o seu papel na fiscalização das ações do prefeito. Veio em boa hora. É bem sabido que por esse Brasil afora, principalmente no Maranhão e ESPECIALMENTE EM PEDREIRAS a maioria dos vereadores não conhece suas responsabilidades; seus deveres para com a população que os elegeu.
A cartilha da CGU ilustra assim as funções do vereador:
As funções típicas (legislar e fiscalizar) são as mais nobres. Entretanto, os vereadores costumam desprezar a ambas. A primeira, delegam ao prefeito. A segunda, desprezam inteiramente.
Delegação da função legislativa ao prefeito
Embora o Legislativo seja um poder independente, há muitos vereadores que se comportam como capachos do prefeito. Submetem-se às suas vontades e votam sem discussão todos os projetos de lei que ele envia à câmara.
Omissão na função fiscalizatória
Para agravar a omissão legislativa também vem junta a omissão na fiscalização. Com isto o prefeito não só faz as leis que quer. Sem fiscalização, só cumpre as que quer cumprir.
O resultado é um legislativo apático e formado por eunucos. A Administração Pública deita e rola, o dinheiro some, a cidade vira um caos.
É isto que acontece em todas as cidades brasileiras em que os vereadores abrem mão das suas obrigações e procuram viver à sombra do prefeito. Alguns sintomas são visíveis. Por exemplo, o fato de os vereadores passarem mais tempo conversando com o prefeito do que conversando com os eleitores. Ficam mais na Prefeitura do que na Câmara. É sintomático.
Confusão do eleitor
Como os vereadores não saem do gabinete do prefeito, e como prometem fazer coisas que só o prefeito poderia fazer, o eleitor humilde acaba confuso. Ele passa a pensar que o vereador também tem papel administrativo. Essa percepção errada — alimentada pelos próprios vereadores que prometem fazer coisas que não podem fazer — prejudica o trabalho da Câmara, alimenta expectativas vãs e abre espaço para o trabalho de vereadores que vendem favores em troca de votos.
Portanto, essa confusão é vantajosa para o vereador que sabe explorá-la eleitoralmente.
O alcance da fiscalização
O poder de fiscalização do vereador atinge todos os aspectos da Administração Pública Municipal. O fato está representado na seguinte imagem, extraída da cartilha da CGU:
Delegação da função legislativa ao prefeito
Embora o Legislativo seja um poder independente, há muitos vereadores que se comportam como capachos do prefeito. Submetem-se às suas vontades e votam sem discussão todos os projetos de lei que ele envia à câmara.
Omissão na função fiscalizatória
Para agravar a omissão legislativa também vem junta a omissão na fiscalização. Com isto o prefeito não só faz as leis que quer. Sem fiscalização, só cumpre as que quer cumprir.
O resultado é um legislativo apático e formado por eunucos. A Administração Pública deita e rola, o dinheiro some, a cidade vira um caos.
É isto que acontece em todas as cidades brasileiras em que os vereadores abrem mão das suas obrigações e procuram viver à sombra do prefeito. Alguns sintomas são visíveis. Por exemplo, o fato de os vereadores passarem mais tempo conversando com o prefeito do que conversando com os eleitores. Ficam mais na Prefeitura do que na Câmara. É sintomático.
Confusão do eleitor
Como os vereadores não saem do gabinete do prefeito, e como prometem fazer coisas que só o prefeito poderia fazer, o eleitor humilde acaba confuso. Ele passa a pensar que o vereador também tem papel administrativo. Essa percepção errada — alimentada pelos próprios vereadores que prometem fazer coisas que não podem fazer — prejudica o trabalho da Câmara, alimenta expectativas vãs e abre espaço para o trabalho de vereadores que vendem favores em troca de votos.
Portanto, essa confusão é vantajosa para o vereador que sabe explorá-la eleitoralmente.
O alcance da fiscalização
O poder de fiscalização do vereador atinge todos os aspectos da Administração Pública Municipal. O fato está representado na seguinte imagem, extraída da cartilha da CGU:
Embora a cartilha seja destinada a instruir os vereadores, sua leitura é útil para todo cidadão que se interesse pela administração de sua cidade. É útil, também, para os próprios administradores de Pedreiras. Há alguns meses um Secretário disse numa reunião que o Ministério Público deveria ficar no fórum e os vereadores na câmara, deixando para ele o trabalho de administrador. Quem sabe, após ler a cartilha, ele entenda por que o vereador tem a obrigação legal de fiscalizar tudo que ele faz. Depois talvez possa dar uma olhada na Constituição e nas leis e descobrir por que o Ministério Público tem também que agir no controle da administração.
O prefeito e os secretários administram. Os vereadores fiscalizam. É o que a Constituição da República determina.
O prefeito e os secretários administram. Os vereadores fiscalizam. É o que a Constituição da República determina.
Um comentário:
bom trabalho, acesse o nosso bnc notícias aqui da capital. um abraço.
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